Tempo de Poesia
Hoje é o tempo em que a poesia mais do que nunca, necessita ser a hera na alma do Homem. Ser uma espécie de terapeutica,para os dias que correm.
A Natureza Chora
Conversei com a natureza enquanto bela...
Vi borboletas poisarem na pétala perfumada...
Vi ninhos. Verdadeiras obras artesanais.
Senti o vento, que de leve meu cabelo tocava...
Senti o beijo do sol, brilhando nos quintais.
Depois...
A natureza chorou lágrimas tristes...
Viu borboletas, nas pétalas, acuadas...
Os ninhos desfeitos em tórridas cinzas...
Que o vento leviano, sem dó espalhava.
Densas nuvens de negro fumo pairavam...
E o subtil beijo do sol, que brilhava…
No rosto em fogo do céu que queimava...
Perdeu-se, à procura do meu que chorava.
Momento sentido aquando os fogos continuavam assolando o meu país, e as gotas que caindo dos nossos olhos formavam um caudal de imensa tristeza...em...Portugal! Julho/2005
“Veleiro de saudades”