Tempo de Poesia
Hoje é o tempo em que a poesia mais do que nunca, necessita ser a hera na alma do Homem. Ser uma espécie de terapeutica,para os dias que correm.
Ausência & Sonhos
Olho ao redor não te vejo,
Só um sentir abrasador,
Palpita o peito, ferve a fronte
Sonhos loucos, minha dor.
Tudo é tão frio e vago,
Se não estás aqui (ausente)
Sou como lírio sedento,
Sem gota d’agua pendente…
Em meu delírio te anseio,
Não me dês tal sofrer,
Ó! Cruel noite sem fim…
Abre a porta ao Alvorecer!
RJ- Novembro-1978
“Sonhos”
Botei os olhos á janela
E vi a vida passar,
Passaram também meus sonhos
E eu fiquei a olhar.
Passaram tantos, tantos,
Das minhas mãos a fugir
Ainda tentei alcançá-los,
Mas qual? – Não consegui!
Meu Deus, como se vão…
Ligeiros como o vento.
Dos sonhos que sonhei,
Só encontrei um lamento.
11-05-1980